O livro procura desmistificar o "mito" Paulo Freire, demonstrando que sua proposta de liberta o do aluno oprimido e da import ncia de sua autonomia, conforme seus dois livros mais famosos defendem, n o tem a capacidade de garantir tal fa anha pela simples raz o de que seu objetivo, no contexto do final da Guerra Fria, era o de formar estudantes-guerrilheiros para lutarem contra o Estado brasileiro, a fim de que eles auxiliassem na constru o de um novo estado, o socialista marxista nos moldes cubano e sovi tico.Nesse sentido, n o se pode falar em liberta o, que ocorre apenas quando tiramos a pessoa de um julgo pesado para que ela viva verdadeiramente livre. No caso do objetivo da pedagogia freireana, o novo senhor do aluno atuaria com m o muito mais pesada como a experi ncia hist rica demonstrou e, pior do que isso, condenando-o escravid o.Quanto autonomia, sua pedagogia trata o tema de forma falaciosa, pois, iludir algu m dizendo que ele aut nomo, manipulando-o para agir a servi o de utopias de grupos dominantes, anula o pr prio conceito de autonomia, que se destina liberdade do sujeito de viver para si (que o conceito de emancipa o), e n o para a coletividade.Os outros mitos tratados no livro s o os que continuam sendo repetidos todos os dias, como o mito de que a educa o recupera o car ter das pessoas, de que n vel de educa o leva prosperidade da pessoa e do pa s, de que mais educa o significa mais produtividade, entre outros.